NÃO SOU GAY - CAP. 21
Naquele final de semana, quando os pais de Thales estavam visitando sua tia, fazia exatamente três meses que eu e ele havíamos começado a namorar. Eu, como qualquer outro garoto apaixonado, estava planejando tudo: ir ao cinema assistir ao novo filme do Nicholas Sparks, isso iria ser na parte da manhã, a tarde iriamos para a praça perto de minha casa, onde é lei todos os casais passarem seus aniversários juntos, eu queria fazer o bom e velho piquenique. Isso iria tomar nossa manhã, de tardezinha iriamos para a casa de Thales. Eu iria preparar o nosso jantar, enquanto Thales arrumava a mesa.
Tudo já estava no seu lugar, bastava
apenas contar tudo para Thales.
Era uma sábado nublado, com aquele
friozinho que te faz querer voltar para a cama, puxar os cobertores, e não sair
antes do meio dia, contudo eu estava tão feliz com o aniversário do nosso
namoro que levantei com um sorriso tão quente que não senti mais frio nenhum,
durante um tempo. Olhei no relógio na porta do banheiro, era apenas uma hora e
meia depois das seis. Isso não importava, nada importava, eu queria apenas
correr até a casa do meu namorado e ficar com ele.
Tirei minha roupa para tomar banho.
Ao fazer isso fiquei olhando meu corpo, meu peito estava cheio de marcas
deixavas pelos lábios de Thales. Na noite passada havíamos feito amor. Ele me
pegou, abraçando minha cintura com tesão, e me jogou em sua cama. O corpo negro
e forte veio por cima de mim, ele me fodeu com força, me prendendo enquanto
fazia isso, e chupava os meus mamilos. Foi maravilhoso tudo o que aconteceu
entre nós dois. E hoje, no nosso aniversário, com certeza vamos fazer melhor.
Thales me prometeu testar todo o Kama Sutra nesse final de semana!
Depois de ficar pelado, entro no
banho, finalmente. A água bate nos meus cabelos loiros e molham a parede
próxima, pego o meu shampoo e coloco um pouco na mão, logo depois passo no
cabelo já molhado. Vou massageando os cabelos com carinho, logo a espuma corre
por meu corpo. Sigo ela com a mão e encontro o meu pau, ele está bem rígido, a
cabeça está molhada, mas não é agua. Aliso ele com desejo, vou ficando mais
excitado.
Contudo o que quero mesmo é sentir
algo entrar no meu cu, pego, então, o consolo de borracha que trouxe comigo na
toalha e coloco a cabeça dele na agua, logo depois enfio ele no meu cu,
com as pernas bem abertas. Sinto ele entrar com a cabeça bem molhada e ir
empurrando tudo para dentro. Mordo meus lábios e gemo o nome de Thales. Claro
que o pau de Thales foi tirado de um filme pornográfico. Com aquele instrumento
ele conseguiria um bom papel em um porn. O consolo é menor e mais fino do que o
meu negão, contudo, por hora, ele me satisfaz.
Me encosto na parede, coloco o
consolo bem fundo no meu cu e sento nele. Uma sensação maravilhosa toma conta
do meu corpo. Com uma mão eu seguro o consolo e vou me fodendo, imaginando ser
Thales, e com a outra mão eu me masturbo.
"Filho, você já está ai dentro a
mais de meia hora!" gritou meu pai, do outro lado da porta. "Sei que
gosta de bater uma, mas até seu estou ouvindo daqui de hora, saia logo desse
banheiro". Um silencio reinou do outro lado, ele foi para o trabalho. Meu
pai trabalhava aos sábados, ganhando mais.
No começo o meu pau ficou meio
brocha, mas enfiei o consolo com mais afinco e ele ganhou volume entre meus
dedos magros e finos. Eu gozei ali mesmo, encostado na parede.
*****
Depois de me vestir, tomar café da
manhã e todas essas coisas menores e sem interesse, eu já não aguentava mais a
vontade de ir ver Thales. Peguei, então, o carro de minha mãe e fui até a casa
dele.
Estacionei entrando na calçada, mas
não tive tempo de corrigir isso. Pulei do assento como um louco e corri até a
porta da frente da casa de Thales. Estava fechada, bati novamente na madeira
pintada de vermelho, ninguém respondeu. Só havia Thales em casa, não esperava
ouvir nada além do seu ronco, entretendo eu ouvi uma musica tocando muito
baixo. Aparentemente Thales já estava acordado e, pelas batidas frenéticas do
rock, estava animado.
"A cozinha" murmurei
mordendo os lábios. Talvez a porta detrás estivesse aberta, ou algo do tipo.
Me afastei da entrada e corri pelos
longos metros da enorme casa. Cheguei ao fundo, onde as roupas no varal
balançavam tranquilamente, vi uma cueca de Thales ali, e isso acendeu o fogo no
meio das minhas perna.
Bati na porta, novamente nada
aconteceu. Girei a maçaneta, trancada.
Dei alguns passos e fitei as janelas
da propriedade. Uma delas estava com grade, gemi decepcionado. Não desisti e
fiquei procurando, até encontrar uma janela, ainda na cozinha, aberta. Não
tinha grade, felizmente.
Caminho até a suposta janela e a abro
mais um pouco. Coloco minha mão nela, ganhando estabilidade, e pulo!
Caio como uma abobora podre, batendo
minha cabeça no piso, a canela no pé da mesa e a mão em cima de um gato. O
malvado me arranha todo. O jogo para longe e me levanto, mancando, com a cabeça
doente, rosto arranhado, mas feliz. Vou transar com Thales e nada mais vai
importar.
Já que Thales estava ouvindo música e
não me ouviu entrando, pois não veio assaltar o ladrão, decido ficar na
sombras. Fui em silêncio até o quarto. Cheguei e encontrei a porta aberta, de
um modo que dizia "não estou nem ai para nada" e uma cueca suja de
Thales na maçaneta confirmava o meu pensamento.
"Agora você vai gostar
disso" disse Thales. Era a voz do meu namorado. Mas com que porra ele
estava falando? Quem estava no quarto de Thales enquanto sua cueca ficava na
porta? A cueca de ontem.
Toda a alegria que eu estava sentindo
sumiu para sempre. O meu sorriso apaixonado se perdeu no meu rosto perplexo.
Senti varias coisas ao mesmo tempo: vergonha, raiva, surpresa, revolta e
curiosidade. A vergonha me fez dar um passo para trás, a raiva me fez encarar a
situação e dar um passo a frente, a surpresa e medo do que poderia estar
acontecendo me fez recuar. A revolta em conjunto com a curiosidade me fez meter
o pé na porta, entregando os dois ocupantes do quarto.
Vejo o meu "namorado"
socando o seu pau, que era meu, na boceta de Kamylla. Thales está abraçando os
ombros da vadia e enfiando o seu pau na xana fedida daquela vagabunda. Kamylla
puxa os cabelos dele e o beija! Vejo a língua deles se tocando! Essa cena passa
diante dos meus olhos por alguns segundos.
Tempo que Thales demora para ouvir o
barulho, me ver, e tirar seu dote de dentro da puta. Ele fica de frente para
mim, seu pau é uma grande visão majestosa. Grande, grosso, negro, pendurado e
com a cabeça pingando porra. Contudo isso não me faz senti o mínimo de tesão
possível.
Vê-lo assim só me causa uma repulsa
Dou um gemido de nojo e corro para
fora do quarto de Thales.
Ele vem atrás de mim. Só consigo
pensar que não posso deixar ele me tocar. Vejo a janela que entrei, e por onde
eu vou sair, e debaixo dela o mesmo gato está dormindo. É ele que eu vou usar.
"Rafinha, por favor, me deixa
explicar" gritou aquele ser humano nojento, que um dia eu namorei e que
pensei mesmo que seria pai do meu filho, Yuri. Ouvindo sua voz, fiquei ainda
com mais nojo.
A mão de Thales alcançou meu braço,
no mesmo instante eu pegay o gato. Thales me segurava com força, para eu não
sair. Segurei o gato e lancei na cara de Thales. O bichano deu um longo grito
de raiva e penetrou o rosto de Thales com suas unhas poderosas.
Enquanto via o sangue escorrer pelo
rosto do nojento, pulei a janela e corri para o meu carro.
Estacionei em uma rua qualquer, antes
de chegar em casa. Olhei para o retrovisor e vi a imagem da pessoa mais trouxa
do mundo: eu.
César havia me avisado, Teylon também
alertou-me sobre Thales, e eu sendo idiota não ouvi ninguém. Todo mundo sabia
que Thales não valia o prato que come, menos eu.
Sinto os olhos queimarem. Não tem
como evitar, as lágrimas surgem com tristeza, o soluço ecoa em meu carro. Lá
fora o sol se esconde em uma nuvem, ficando escuro e frio onde estou. O que me
faz chorar ainda mais.
Meu primeiro amor foi uma bosta.
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