NÃO SOU GAY - CAP. 30
Dorota me levou para sua casa, como disse que iria fazer ao me ver parado na calçada. Eu fiquei realmente surpreso, e olhei para ela, sem deixar de questionar o porquê dela me receber em sua casa. Eu estava sozinho, perto dos meus dezoito anos, mas não são todas as pessoas que acolhem estranhos em suas casas. Ela quebrou minhas expectativas, esperava que ela tivesse alguma relação emocional com o abandono ou com alguma pessoa homossexual. Um primo, por exemplo, contudo ela só disse "estar fazendo o certo". Eu a abracei por isso e chorei em seu colo. Minha nova mãe, comecei a chamar a Prof.ª mentalmente assim, mesmo que nunca tenha dito nada sobre isso a ela. Fiquei três meses afastado do colégio e quando voltei era férias de junho, para minha sorte. Eu não teria que encarar ninguém depois da humilhação do teatro e da minha pequena estadia na cadeia. Tudo isso já estava para trás, pelo menos gostaria de acreditar que sim. Não tinha aula, isso era bom por um l