NÃO SOU GAY - CAP. 1
Era uma tarde de domingo e eu estava na casa do meu namorado, ou quase namorado, Thales. Ele havia me chamado depois do almoço, seus pais, como de costume, não estavam em casa e eu não perdi tempo em colocar uma bermuda, uma camisa e tênis e correr até sua casa, após um banho. Não demorou muito para Thales tirar minha roupa assim que cheguei em sua casa.
“Oi, Rafa”, ele me cumprimentou no portão, antes que tivesse
a chance de responder, Thales pegou minha mão e me levou para dentro.
Seus pais viajavam a negócios e tinham uma boa casa. O
quarto de Thales era o último no segundo andar, com uma enorme cama
confortável. Nos deitamos nela.
Ele ficou por cima do meu corpo, beijando meu pescoço e
alisando minha barriga nua. Coloquei a mão nas costas de Thales e o acariciei.
Logo ele tirou minha camisa e desceu meu short. Fiz o mesmo com ele, o deixando
pelado em cima do meu corpo. Dei um beijo em sua boca pequena e de lábios
macios, e admirei seu corpo, mais uma vez.
Thales era negro, com
o cabelo espetado para cima, não era cacheado, as vezes parecia mais liso que o
meu próprio, ele usava um alargador na orelha esquerda e tinha os olhos um
pouco puxados, como um asiático, e isso explicava o cabelo liso. Ele era meio
asiático meio negro. Seu queixo, liso sem nenhum pelo, era quebrado e lindo.
Sempre gostei do queixo de outros homens, e o dele era lindo, com pontinha e
covinha no centro. Seus braços fortes me abraçaram, ele me puxou para beijar
meu peito. Ele tinha os olhos negros e a sobrancelha sempre feita, o nariz era
redondo na ponta. Seu rosto, mesmo quando via-o dormindo, transmitia uma
energia de uma pessoa safada, algo nele dizia descaradamente que ele não era
uma boa pessoa e foi por esse jeito que me apaixonei. Ele era alto, media 1,90
de altura e tinha 18 anos.
Em contraste com sua pele a minha era branca. Meus cabelos
eram castanho-claro e meus olhos eram verdes, Thales sempre elogiou meus olhos,
dizendo “eles são a coisa mais linda que eu já vi”. Tinha o queixo um pouco
pontiagudo, o cabelo era puxado em uma franja espetada, tinha dentes brancos e
perfeitos, embora um pouco pequenos, como me orgulhava de dizer. Eu pesava 70
quilos e media 1,70 de altura, não era gordo ou magro. Às vezes tinha ações
femininas demais, como sentar de perna cruzada o tempo todo, fazer xixi
sentado, pegar objetos com o dedo mindinho elevado, dentre outras coisas.
Thales trocou de posição, ficando debaixo de mim e eu acima,
ele colocou sua mão no meu cabelo, as unhas eram maricurizadas, ele era bem
mais vaidoso do que eu e nunca estava mal vestido ou com as unhas sem fazer.
Com sua mão, Thales empurrou minha cabeça em direção ao seu pau, ele estava
excitado com nossos beijos e amassos. Eu estava doido para descer e chupar seu
pau, mas não tinha coragem para fazer isso. Sentindo a mão dele me empurrar,
olhei novamente para seu pau.
“Vai lá amor”, disse Thales quando me viu observando seu
mastro. “O júnior está doido para sentir sua boca nele”.
Era um pênis sobrenaturalmente enorme, o medi várias vezes
para ver se realmente era do tamanho que Thales se gabava e realmente media mais
de 20 centímetros, como ele ostentava-o. Era um enorme pênis moreno, a
tonalidade da pele um pouco mais clara que o resto do seu corpo. Além de ser
exageradamente grande era grosso, minha mão quase não fechava em volta. A
cabeça era morena-clara, e vivia babando. Eu sorri para seu pau e voltei até
seu rosto para lhe beijar na bochecha. Thales mantinha um pouco de pelos perto
do pau, apenas na parte de cima, as bolas e todo o resto era depilado. Quando o
questionava porquê ele deixava aquele cabelo ali, ele me dizia “é moda
francesa, Rafa”.
“Eu também estou doido para colocar ele na minha boca”,
disse, em parte mentira e em parte verdade. Era mentira porque eu morria de
medo de me engasgar com o tamanho e verdade, pois eu desejava aquele pênis como
nunca desejei outra coisa.
Coloquei minha mão no pescoço de Thales e o puxei para mim,
meus lábios roçaram sua pele cheirosa, logo eu o estava chupando, deixando
minhas próprias marcas em seu corpo. Percebi, durante o chupão, que a atenção
de Thales estava em minha bunda. Eu não gostava de me gabar ou ficar me
achando, mas, devo admitir, minha bunda era mesmo gostosa: empinada, um pouco
grande, lisinha, com uma minúscula camada de cabelos castanhos-dourado, e as nádegas
ficavam um pouco separadas, quando estava sentado de costa e as pernas abertas,
como agora, então tinha certeza que Thales conseguia ver meu anel.
“Amor”, disse ele, sorrindo safado para mim. O moreno mordeu
meu lábio superior com força.
“Fala, amor”, sussurrei beijando seu pescoço. Minha mão
estava em sua barriga trincada.
“Quero chupar lá embaixo” com um aceno de cabeça ele apontou
minha bunda.
Dei um sorriso meio safado meio infantil e abri um pouco
mais minhas pernas, o convidando a ir em frente. Thales tinha a melhor língua
de todo o mundo! Era incrível como ele conseguia me chupar. Eu muitas vezes
chegava ao orgasmo facilmente.
Deixando meus lábios, ele se posicionou atrás de mim,
segurou na minha cintura e me colocou com a bunda para a lua. Fiquei na mesma
posição, esperando a melhor chupada da minha vida. E realmente foi: a primeira
coisa que eu senti foi uma lavada de cuspi descer no meu rego, depois seu dedo
massageou o local e penetrou no meu anel. Não estávamos com pressa, não tinha
motivos para ele começar colocando seu pau no meu cu, Thales era paciente e
gostava muito de toques antes de realmente fazer. Ele enfiou o dedo até onde
pode e ficou girando a mão. Aquilo me deixou tonto de prazer, me segurei como
podia e aguentei firme.
Seu segundo passo, o melhor deles, foi se agachar e enfiar a
cara no meu anel, literalmente, senti seu rosto na minha bunda e ele me chupou
sem ritmo e sem se preocupar, foi como uma criança lambuzando-se de sorvete,
ele enfiava a língua em todos os locais para não deixar o sorvete cair.
Acho que todos, aqueles que viram alguma pornografia, sabem
como a pessoa geme nesses momentos, e comigo não foi diferente. Gemi com
alegria. E como já devem saber, não vou enchê-los com a descrição de meus
gemidos.
“Amor, que cu gostoso”, elogiou Thales, tirando a língua no
meu cu e cuspindo para enfiar mais dois dedos.
“Não para!”, gemi entre um grito fino. Eu estava tão
concentrado naquele movimento descompassado que parar seria um crime.
Obedecendo, Thales voltou a enfiar a língua no meu anel e tocou-a em todos os
locais possíveis. Senti ele descer a cabeça pela minha bunda e quase chegou a
chupar meu saco, mas voltou.
Quando voltou senti que ele ficou em pé na cama, atrás de
mim. Um arrepio cortou meu corpo, sabia exatamente o que ele tinha em mente.
“Eu já disse Tha, eu não aguento seu pau”, repeti, já
perdera a conta de quantas vezes tinha lhe dito isso. Duzentas?
“Tu nunca deu para mim, como pode saber que não aguenta?”,
contra-atacou ele, usando um falso sotaque do sul, que costumava usar quando
tocava, ficava mais excêntrico, na sua opinião.
“Olha o tamanho dessa jeba”, e eu realmente estava olhando.
Ele a segurava como uma arma, a mais letal de todas. “E não vamos esquecer que
sou virgem, meu primo disse que ficou destruído depois de dar para um cara, com
o pau menor que o seu”.
“Mas você não é seu primo e eu não sou o cara”, ele dizia as
palavras com sua voz de galanteador, tentando me convencer a fazer.
“Eu não sei, amor”, fiz um beicinho e me deixei cair na
cama.
Thales, aproveitando da oportunidade, caiu em cima de mim e
o filho da mãe conseguiu encaixar o pau no meu cu. É claro que entrou apenas a
cabeça, contudo mesmo sendo apenas ela, senti uma dor extremamente horrível. Eu
não estava esperando aquilo e com a surpresa contrai meu corpo, alto-defesa, e
isso me machucou ainda mais.
“Seu filho da puta!”, gritei o jogando de cima de mim. Não
queria dizer nenhum palavrão, sinceramente não gostava de xingar, mas quando vi
já havia saído. Ao pegar minha cueca ao lado dei-me conta que estava com as
mãos tremulas. Mordi o lábio e tentei não chorar. Entretanto não consegui, a
dor estava em um nível que nunca tinha sentido antes. As lágrimas caíram no meu
rosto enquanto me vestia e deixava a casa de Thales, violado.
“Ei, cara, volta aqui”, chamou-me Thales, correndo atrás de
mim com sua cueca pendurada na cintura malhada. “Deixa de frescura amor, um
monte de gente consegue aguentar o júnior...” depois disso me desligay do que
ele falava.
UM MONTE DE GENTE?
Como assim um monte de gente? Me questionei em pensamento.
“Vai se ferrar” e novamente xingay, os palavrões parecem
fluir com tanta facilidade quando estávamos nervosos. Antes de me virar,
mostrei o dedo do meio, como uma criança emburrada, para Thales.
Enquanto descia a rua da casa dos pais de Thales, não
conseguia deixar de pensar. Um monte de gente? Quantas pessoas exatamente? Ele
ficava com outros caras enquanto dizia que me amava?
Seria impossível. Muitas vezes ele demonstrava seu afeto por
mim em público, como em nosso colégio. Eu o esperava na sala de música, onde
ele cantava em um coral, sempre que ele saia me puxava para um canto reservado
e me beijava. Se tivesse outra pessoa na história eu saberia e era possível que
essa pessoa me questionasse o que havia entre mim e Thales.
Com certeza ele quis dizer que outras pessoas aguentaram seu
pau enormemente enorme, antes de mim. Era isso.
Minha casa ficava muito longe dali, e para voltar precisava
pegar um ônibus. Eu morava com meu pai e minha mãe e eles deveriam estar me
esperando, fiquei na casa de Thales durante todo o final de tarde e já era
noite. Ao subir no ônibus não pude reprimir um pensamento súbito.
E se Thales tivesse outro relacionamento e assim estivesse
me traindo?
Com esse pensamento as lágrimas voltaram e novamente estava
chorando.
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