Meu Gêmeo 47 Capítulo

Olá, pessoas.
Por experiência própria, e nada agradável, sei como as minhas histórias mais “pesadas” são tratadas pelo wattpad. Apesar que, tenho de dizer, existem muitas outras bem piores e fora dos padrões, talvez elas não tenham seguidores invejosos como eu. Ser talentoso e famoso é foda viu
Por isso, como não sou idiota, VOU POSTAR OS CAPÍTULOS 47 E 48 NO MEU BLOG. Lá não tem essas desgraças que denunciam e as desgraças que excluem.
PS: os capítulos são sobre o abuso sexual que o Pietro sofreu do pai, explicando, dentre outras coisas, o seu passado. Como as cenas estão bem... explícitas, é melhor prevenir-se do risco.

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A primeira vez que vi Fernando, o confundi com seu irmão gêmeo. Me surpreendi em como eles não haviam mudado desde a quinta série. Era o mesmo tipo de rosto, o cabelo continuava igual, mudando somente o penteado, mais longo. Bonito. Era o mesmo tipo de garoto por quem tive uma pequena atração juvenil.
Por sorte, quando nos encontramos crescidos, Andrew não se lembrou de mim na quinta série, e não contou a Fernando que íamos ao banheiro juntos e ficávamos mostrando nossos pintos minúsculo um para o outro. O meu, eu sabia com orgulho, era maior que o dele dois centímetros, que faziam toda a diferença. Andrew, mesmo naquela época, só abaixava as calças e ficava mijando, deixando que eu o viesse. Eu fazia o mesmo, no entanto, sempre quis algo a mais e um dia eu o fiz.
Sem pedir permissão, movido pelo meu primeiro desejo sexual, talvez, peguei no pequeno pinto e o punhetei sem saber o que fazia. Andrew ficou surpreso, me chamou de bicha, o desgraçado ficou duro na hora. Uma criança bem espertinha. Não me contentei com aquilo e o chupei. É, gostava dele e queria saber qual gosto tinha.
Isso aconteceu numa sexta-feira. No fim de semana, convenci  meus pais deixarem que eu fosse ao shopping, mentindo que iria com alguns coleguinhas ver um filme bobo de super-heróis que nunca gostei, de nenhum deles, além do Batman.
Nunca cheguei ao shopping naquele sábado, em vez disso, parei numa joalheria barata perto do centro. Sabia o que era dinheiro e o quanto um anel de ouro verdadeiro seria caro, disse tudo isso ao atendente que me olhava rindo, a criança tola em busca de um anel para o seu primeiro namorinho. Coloquei duas notas de cinquenta reais, mesada de dois meses, sobre o balcão e perguntei a ele o que poderia comprar com isso.
Saí de lá com um anel dourado que caberia nos dedos da minha mãe. Não tem problema, lembro de ter pensado, Andrew não vai poder usar mesmo. Só quando formos grandes.
No domingo, meu pai chegou em casa bêbado, tarde da noite, e eu nunca mais estudei com Andrew.
Esse episódio do banheiro causou grande perturbação em mim quando Fernando apareceu na quadra da escola procurando briga comigo e meus amigos. Por um momento, pensei mesmo que poderia ter uma chance com Andrew, mas era o seu gêmeo.
No primeiro treino do novo time de basquete que ajudei na formação, Fernando estava sentado no banco debaixo das árvores, com seus cartazes a sua volta. Eu quis ir até ele, conversar, explicar... o que eu deveria explicar?
Toda vez que pensava ter encontrado algo que pudéssemos conversar, marcava o posso em sua direção, mas minha boca secada e o assunto se esvaia.
Foi com grande consternação que vi Nando indo até o banco de concreto puxar assunto com Fernando. A única coisa que me impediu de correr até lá, aproveitar o momento para ficar perto de Fernando, foi o treinador me pedindo para fazer alguns arremessos. Eu estava tão nervoso que só consegui fazer as cestas porquê tentava atingir a cabeça de Nando. Minhas mãos pegavam a bola de mal jeito, as pernas frouxas com o que pudessem estar falando e provocando aqueles risos.
Quando o treinador chamou o próximo, Fernando e Nando já tinham entrado no banheiro e saído, parecendo se dar muito bem um com o outro, bem demais. Pegaram as coisas sobre a mesa e rumaram para dentro da escola. Suspirei longamente pelo nariz, contanto até dez.
Depois daquilo, vi que precisava de uma abordagem prática. Não estávamos mais na quinta série e, mesmo tendo o maior pau, os outros caras conseguiam chegar em Fernando mais fácil, sem sentir todo o estômago se revirando, terrivelmente, e caindo nos pés.
Encontrei Andrew no banheiro, depois de ver o seu gêmeo na quadra com Nando, impressionei-me com uma garota ao seu lado, fumando um cigarro tranquilamente. Puxei assunto, perguntando se ele se lembrava de mim. É claro que não. Mesmo assim disse quem eu era e sobre nossa amizade esquecida. Ele não pareceu tão chateado por não lembrar, parecia ter outros problemas em mente. Sem me desanimar, aproveitei e pedi o seu endereço e telefone. Pedi, sem interesse algum, o número do irmão dele também, caso não conseguisse ligar para Andrew.
Perdi as contas, assim que cheguei em casa, de quantas vezes disquei o número de Fernando antes de apagar tudo e desligar a tela do celular. Eu sentia uma bola crescendo na garganta, o que diria a ele? No mínimo iria me achar um pervertido tarado. O que tínhamos em comum? Nada, além da vontade que eu tinha de falar com ele, passar algum tempo juntos. Nem precisava ser um romance, só ficar com ele seria suficiente. Tarde da noite, deixei o celular de lado. Havia visitado seu WhatsApp  cem vezes, sempre apagava  as mensagens digitadas em vão.
Na outra semana, o treinador mencionou que eu pudesse ser o capitão do time durante o aquecimento, se me empenhasse mais. Era tudo o que eu precisava ouvir. Corri até Fernando, agora com um ótimo pretexto, pedindo sua ajuda com o treinador. Já sabia que ele me escolheria, só estava fazendo cena para outros dois jogadores com ciúmes da posição.
A desculpa colou facilmente. Tanto que aproveitei para convidar Fernando para o nosso primeiro jogo. Sabia que ele tinha ficado com Nando, isso não me fez gostar menos dele, ao contrário, estava ainda mais decidido. Não consegui controlar a alegria quando o vi na arquibancada. Corri até ele quando nosso time ganhou, só tinha olhos para Fernando.
Então, no primeiro dia de aula após a estreia do time, e a vitória, não pude mais esconder de Fernando a atração que sentia por ele. Um efeito imã do meu corpo para o seu, ou vice versa. Só entendia que era inimaginável ficar longe dele.



Depois que quase transei com Fernando na minha festa, todo o meu sentimento de receio sumiu. Foi trocado pela mais idiota paixão. Poxa, eu estava apaixonado por aquele garoto. Descompreendia o motivo. Deveria haver algum? Eu simplesmente ignorava.
Não pude mais me esconder, dele ou dos outros. Dispensei Ana Vitória com muito afinco e dei para Fernando o mesmo anel que tinha comprado para o seu irmão, seis anos atrás. Por coincidência, ficava largo no dedo de uma criança, mas serviu perfeitamente nele.
Gostaria de dizer que esse foi o final da nossa história, terminamos o ensino médio loucamente apaixonado e com altas noites de sexo e bebidas. Mas não dependeu apenas da minha vontade.
Não muito tempo depois de pedir Fernando em namoro,e ele aceitado, minha mãe me chamou na sala, assim que voltei do treino de basquete na escola.
Ela tinha chorado, percebi sem precisar perguntar. Tinha algo nas mãos. Minha mãe se levantou da mesa de jantar e disse: “Você não vai mais ver aquele garoto doente.” Meu mundo ruiu em oito palavras. Então me mostrou o celular que segurava tão firme que os nós dos dedos estavam brancos. Era a imagem da noite da minha festa, quando convidei Fernando até meu quarto e comecei a beijar a sua bunda.
“Quem enviou isso para a senhora?” estava enojado por ter minha privacidade invadida assim, o responsável pagaria ...
“O próprio viado degenerado esteve aqui, com Ana Vitória. Aquele doente teve a audácia de entrar na minha casa. Eu o verei morto antes de vê-lo fazendo sem-vergonhices outra vez, Pietro.”
“Engraçado como a senhora se importa com isso agora. Quando era o pai que estuprava o meu cu, a senhora fingia nem perceber!” todo o meu corpo estremecia.
Conhecia minha mãe suficientemente bem para saber que aquele era o momento do tapa dramático no meu rosto, mostrando que eu passei dos limites. Segurei em seu pulso e o torci até ela gritar e implorar que eu a soltasse. Torci mais. “Nunca mais vão tocar em mim, nem a senhora nem aquele pedófilo filho de uma puta do meu pai.”
“Essa casa é minha e você irá me obedecer!” ela puxou o braço e a soltei, com pena da imagem que via.
Ir para o meu quarto não terminou a discussão, pelo contrário. Levou todo aquele fim de tarde e outra noite, dessa vez com a participação do meu pai. Eu fiquei tão amuado que não me importei quando Ana Vitória foi convidada para tomar um chá com meus pais.
Precisamente, no decorrer daquele chá, alguém bateu à porta. Minha mãe olhou significativamente para Ana Vitória e foi abrir a porta com uma graça inesperada. Ela escancarou a passagem o suficiente para que eu pudesse ver Fernando do outro lado e ele me visse. Ana Vitória meteu o braço no meu, não dei importância a isto.
O que você faz aqui? Queria perguntar. Será que Fernando não havia brincado comigo o suficiente? Ter fingido gostar de mim, me fazer gozar gostoso não era o suficiente para ele? Não havia pensado, até então, se queria conversar com ele depois da sua traição. Decidi que ele não merecia meu tempo. Dei as costas sem me importar.
Depois que Fernando levou um tapa no rosto da minha mãe, meu pai o ameaçou e soltaram os cachorros em cima dele, a conversa voltou ao normal, como se nada tivesse acontecido. Ana Vitória tagarelava como sempre quis viajar para comemorar os seis meses de namoro que tivemos, antes do término no final do ano passado.
Ouvi-os conversar com meus pensamentos distantes. Não dizia nada, apenas me lembrava do que minha mãe dizia sobre aquela ser a sua casa e suas regras. Assenti para suas palavras, ela tinha razão, afinal. Suportei aquele dia o melhor que conseguia. Assim que entrei no quarto, peguei a mochila preta da escola e escolhei as melhores roupas, as que eu poderia vender, saco necessário. Estufei até não fechar o zíper.
Tirei a roupa que estava usando, ficando nu. Não queria continuar com o cheiro seboso de Ana Vitória no corpo. Vesti uma cueca limpa, blusa de capuz, calça jeans e tênis, tudo preto, para que não chamasse a atenção quando saísse por aquela porta. Nunca mais voltaria.
Olhei uma última vez o meu quarto. As únicas lembranças boas eram de Fernando e eu naquela cama velha. Agora nem ao menos sabia se eram assim tão boas.
Não me despedi dos meus pais, sabia que nunca sentiria a falta deles.


***


O abuso começou quando eu tinha dez anos, ou menos, é provável que já aconteciam bem antes do período em que minha memória consegue recordar. A primeira noite em que lembro, com todos os detalhes, foi com dez anos. Minha mãe não estava em casa, não me recordo o porquê. Depois do jantar, vesti o pijama e fui para a cama, não cheguei a fechar os olhos quando meu pai abriu a porta e ordenou que eu fosse até seu quarto. Obedeci ao sentir o cheiro de álcool. Ele gostava de me bater, nas partes em que poderia cobrir com roupa, mas quando estava bêbado, não se importava com esses detalhes.
Estava tudo escuro, meu coração batia acelerado. Tive um impulso de correr ao ver que meu pai tinha esquecido de por as roupas. Olhei para trás, o escuro me desmotivou, e se ele viesse atrás de mim, como veria para onde fugir?
“O que o senhor quer?” perguntei tímido, temendo que ele ficasse bravo.
“Tire as roupas,” ordenou.
“Tá frio!” guinchei com a voz aguda de criança.
“Eu mandei tirar!” ele gritou. Na escuridão, senti a garrafa vazia de Vodka acertar o meu estômago. Com lágrimas caindo, tirei o pijama. Fiquei de cueca. “A cueca também,” meu pai já estava acostumado com o quarto escuro, diferente de mim, enxergava muito bem.
Lembrando hoje, nunca vou esquecer como a cueca era pequena! Quem mandaria uma pessoa tirar uma cueca daquele tamanho? Era medonho de se acreditar, mesmo acontecendo diante dos meus olhos.
“Sobe na cama, nos pés,” ele ordenou.
De cabeça baixa, fui até a cama, me agarrando ao lençol e subindo as pernas nanicas. O cheiro de álcool se intensificou, quantas ele tinha bebido? Ou, há quanto tempo estava bêbado? O seu pau estava duro, oscilando de uma mão a outra, era escuro, e gigantesco aos olhos de uma criança, assustador.
“Vire a bunda e fique de quatro na cama, como se estivesse engatinhando,” a voz dele ordenou novamente. Engoli em seco, sem saber do perigo que corria, fiquei satisfeito em olhar para o outro lado, os joelhos e mãos apoiados no colchão.
Senti uma quentura na bunda. Levei muito tempo para entender que meu pai tinha cuspido justamente sobre o meu cu. “Enfie um dedo na bunda. Quando eu pedir, quero que coloque outro, e outro.”
Recusei de imediato, com uma voz de choro. Ele me bateu, como gostava de fazer. Deu um murro que desmontou minhas pernas, chorei silenciosamente. Levei outro soco nas costas quando não fiquei de quatro. Molhando os lençóis com lágrimas, fiz o que ele pediu.
Abri as pernas e rocei os dedos dentro do cu, ele rindo satisfeito. Aprendi que: deveria agradá-lo se não quisesse apanhar.
Doía muito, enfiar o dedo na própria bunda com dores pelo corpo, não tinha nenhum prazer além do que o meu pai sentia. Mas o fiz assim mesmo, logo tinha dois dedos entrando no meu pequeno cu.
Meu pai, assistindo, gozou sobre as minhas costas, uivando o quanto eu era um viado safado, que adorava me foder com as próprias mãos. Pediu para que eu batesse uma punheta para que sentisse o tamanho do seu pinto. Fechei a mão com dificuldade em volta da massa enrijecida, mesmo após gozar. Ele me mandou de volta para a cama, desci correndo.
Naquela noite não consegui dormir, em pânico, temendo que aquele bêbado entrasse no quarto e me obrigasse a fazer coisas que eu não queria fazer. Na verdade, eu nem ao menos sabia que aquelas coisas existiam, não tem como não querer o que não existe.
Meu pai, que deveria ser o meu herói, tornou-se o monstro debaixo da minha cama.
Aquela não foi a última vez que aconteceu. Houveram mais três vezes em que minha mãe estava fora de casa. Nas duas primeiras, ele voltou a pedir que eu enfiasse os dedos dentro da minha bunda, enquanto se masturbava e gozava em mim.
Na terceira, as coisas mudaram. Foi a pior noite da minha vida. Meu pai falou, sussurrando deliciosamente no meu ouvido, que eu estava pronto para que ele fodesse o meu cu.

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