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Arrastou o corpo magro para fora do vestiário, rumando para o ginásio antes que ficasse lotado demais com as poucas almas que apareceriam. Até o meu corpo está fora de sintonia, pensou olhando para os braços, esticando-os para a frente. Não eram malhados e tão pouco tonificados, apenas magros e com algum possível desenvolvimento.

 

O restante do corpo não trazia resultados mais animadores.

Na saída do vestiário começou a dobrar a esquerda, para ir até a aula, para a direita ficava a porta dupla que dava no corredor das salas de aulas. De repente, na porta aberta, parou um rapaz muito magro e alto, de cabelos desordenados e com olheiras profundas.

Sem pudor algum, o rapaz olhou-o por alguns segundos, os mais breves de sua vida, e depois encarou o inevitável. Sobre a coxa esquerda, seu membro estava alojado na cueca boxer apertadíssima que pedira a mãe. Se a cueca fosse folgada demais, a malha não dava conta de controlar a situação. Mesmo assim seu membro ficava completamente marcado. Mole dava uns bons cinco centímetros e tinha o saco. Pedro passara horas e horas se encarando no espelho de casa com o uniforme, e sabia que o rapaz tinha uma visão plena do seu saco, pelo menos o contorno da bolsa escrotal contra o tecido vermelho.

— Precisa de ajuda? — Pedro indagou como se não soubesse que o rapaz o assediava com os olhos.

Foi o que bastou. O magrelo esquisito fugiu corredor a fora.

Dando de ombros, o primeiro seguiu o caminho para a aula.

Não foi a primeira vez e com certeza não seria a última. Quando o tio... o treinador Sebastian inaugurou a aula de luta greco-romana, metade dos garotos da escola apareceram, e todas as garotas. Tudo apenas para verem quem teria coragem, ou pacote, o suficiente para usar o colan revelador. Duas semanas depois, todas as apostas que o treinador fizera de que aquela aula seria a porta de oportunidade para a escola ter visibilidade, público e quem sabe um aumento de salário, evaporaram. Até mesmo os uniformes personalizados foram riscados das listas.

Contando que ele não risque os pulsos, todos ficamos felizes, não é mesmo?

[...]

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