Witness - Incesto entre irmãos gay
— A mãe e o pai já se foram com o carro — eu avisei ao meu
irmão mais velho, que não saiu de perto da piscina para se despedir da mamãe e
do papai quando eles foram até a cidade comprar o carvão, carne e tudo o mais
para podermos fazer um churrasco naquela mesma noite. A família da namorada do
meu irmão iria chegar à noite.
— Tá certo — disse o cretino do Guto, sem nem ao menos olhar
para mim, só dava atenção ao celular dele e para a música que tocava pela
quarta vez (Katy Perry - Witness).
Com raiva dele, me aproximei como quem não quer nada e meti
a mão na porcaria do celular, que mergulhou para dentro da piscina num pequeno “pup”.
Guto olhou para mim com fogos nos olhos dourados dele, com as sobrancelhas
grossas arqueadas. Sua boca grande e rosada, aberta como de um peixe fora
d’água, seu peito másculo trabalhando sem parar, arfando.
— Seu filho da puta! — Guto se levantou da cadeira
preguiçosa e debruçou o traseiro imenso na borda da piscina. De onde eu me
encontrava, conseguia ver o celular lá no fundo, junto ao piso azul da piscina.
— Por que fez isso, Gabriel? Eu estava conversando com a Naja — dei de ombros,
ele deveria é estar vendo um nude dela. Pensa que não vi o volume dele...
— Fiz porque é idiota e cruel comigo — lembrar de quando meu
irmão era o melhor amigo que eu tinha no mundo, o único com quem eu poderia
contar sobre os moleques da escola que me chamavam de bicha, somente pelo meu
jeito mais calmo e delicado, e chorar no seu ombro, me fazia ter raiva do cara
imbecil que ele se transformou depois de começar a namorar a Naja (sem ofensas
as minhas amigas cobras).
— Agora você vai buscar a porcaria do meu celular — Guto
ficou de pé. Com vinte e três anos, ele era muito maior do que eu com os meus
simples dezessete. E para compensar, eu era muito menor do que meus amigos na
escola, com a mesma idade. A vida toda tive raiva do meu pai, porque parecia
que ele tinha beleza guardada somente numa esporrada e usou toda ela com o
Guto. Ele era o cara alto, boa pinta, extrovertido. Eu era o raquítico, estranho
e baixinho com a cara redonda da Trakinas. O tamanho dele me intimidou, mas não
quis bancar o bebê chorão. Ele me ensinou a encarar os valentões e dizer:
— Vai se foder. Faz você!
— Não vou entrar naquela piscina simplesmente porque não foi
eu quem causou essa merda. E é melhor andar logo, meu celular é à prova d’água,
não à prova de idiotas.
Gustavo agora chegava mais perto de onde eu estava. Tentei
me afastar, mas as porcarias das cadeiras preguiçosas não me permitiam a
retirada estratégica.
— Você vai pegar o meu celular — Guto tinha meus ombros nas
mãos fortes dele, grandes o suficiente para me manter forte.
— Eu não sei nadar, sabe disso, idiota. Você não se
atrave... — e então ele me arremessou piscina a dentro, ou a fundo. Tive que
calar a minha boca grande para não morrer afogado antes de chegar à água.
Senti a água, me afoguei, tentei nadar, me afoguei mais
ainda, pensei em encontrar o celular no fundo, para o Guto vir me salvar, me
afoguei ainda pior. Já sentia meu corpo boiando feito merda, quando alguém
entrou na piscina. Queria dizer que era o meu Cavaleiro Reluzente, mas era só o
idiota do meu irmão mais velho; que por sinal foi salvar o celular dele antes
de pegar meu ombro e me levar de volta para o seco. Ele pulou fora da piscina e
eu me arrastei na escada, morrendo de tossir e espirar a água que entrava no
meu nariz.
— Eu vou contar pra mamãe — ameacei, já estava chorando. —
Eu vou contar tudo pra mamãe, você vai ver. Seu filho de uma cabrita. Vou
contar que vive me ignorando, que grita comigo quando entro no seu quarto,
porque a puta da sua namorada está chupando o seu pau. E vou contar que vi
vocês fazendo as coisas no meu quarto! —
na hora eu não tive a dignidade de gritar todas essas coisas sem passar
vergonha e raiva. A cada palavra vinha uma bola de cuspe com água da piscina.
Guto largou o celular, depois de verificar que ele não iria
morrer afogado, só então, veio se importar com o idiota do irmão seis anos mais
novo.
— Biel — esse era o apelido que ele me chamava, quando eu
terminava de chorar no seu ombro. Ele não tinha o direto de fazer isso comigo,
não tinha! Até usou o mesmo tom meloso. — Biel, me desculpa, vai. Você fez
merda, eu fiquei nervoso e fiz merda também. O pai não precisa saber disso.
— Deveria ter medido as consequências antes de fazer! — eu
disse, quase sem emoção. Eu sabia que no minuto em que contasse ao nosso pai
que Guto quase me matou afogado, nosso pai iria bater nele, como sempre fazia
quando estava nervoso. E não pensem que é uma tapinha nas costas. Meu pai era
um homem bruto, e cada soco seu deixava Guto com um olho roxo por um mês. Havia
até dois dentes postiços na boca do meu irmão por causa disso.
— Você está tremendo todo. Olha, veste as minhas roupas — de
fato, as roupas do Guto estavam ao lado da cadeira preguiçosa. Quando chegamos,
ele tirou as partes de cima e ficou só de sunga, deitadão e dali não saiu mais.
Eu estava encharcado, chorando e tremendo de frio. Tive que
aceitar.
— Olha pro outro lado — avisei enquanto ele me oferecia sua
camiseta e a bermuda, tudo grande demais para mim.
Tirei primeiro a camiseta, que ficou agarrada no meu corpo.
Depois foi a vez daquilo que era o meu short, estava tão molhado e grudento,
que a cueca saiu junto com o short. Nu, senti o vento gelado me fazendo tremer
ainda mais. Uma brisa, em particular, veio bater na minha bunda, entrando entre
as nádegas, bem próxima do... Pronto para me vestir, fui pegar a roupa do Guto
e percebi que ele estava fitando a minha bunda.
— Mandei olhar para trás — repeti. Ele fingiu obedecer, mas
logo vi que ele estava olhando minha bunda de novo. Quando vesti a camiseta
larga de Guto, senti o seu perfume, um pouco do seu suor, e isso foi o
suficiente para me provocar a pior das sensações, meu membro começou a esticar-se,
senti que estava prestes a ter completa uma ereção.
Por que eu estou
ficando duro? Me perguntei, sabendo que o Guto continuava a fitar a minha
bunda redondinha. Ele é meu irmão, eu já senti o seu cheiro tantas vezes. Já me
troquei perto dele um zilhão de vezes. Então o que está acontecendo com o meu
corpo?
Para que o Guto não visse o meu pênis um tanto quanto duro,
vesti apressadamente a bermuda e coloquei o elástico da peça sobre o
comprimento do meu pau. Sem cueca, somente o elástico conseguiria segurar minha
ereção.
Trocado, me virei para encarar o meu irmão. Esperava que ele
fosse rir de como eu parecia um mendigo em suas roupas, ao invés de
gargalhadas, ele ficou sério, olhando para mim. Eu, sem compreender o motivo de
tudo aquilo, comecei a procurar o que estava errado e encontrei:
Descendo o peito torneado do meu irmão, havia um caminho de
pelos negros e grossos, que davam direto na sua sunga vermelha. Do outro lado
da peça, ele também havia se excitado, tanto que eu conseguia ver o pau
formando uma imensa curva sobre a coxa, e a cabeça do outro lado, marcada no
tecido fino da sunga. Facilmente, eu conseguia ver o contorno da glande e o
prepúcio.
— Valeu pelas roupas — encontrei alguma besteira para dizer,
não conseguia manter os olhos longes da sunga do meu irmão. O que está
acontecendo com a gente?
— Valeu por não contar pros nossos pais que quase te matei
afogado — Guto veio até mim, me abraçou rapidamente, pegou minhas roupas
molhadas e deu um sorriso canalha que combina perfeitamente com seu rosto
canalha. Foi para dentro de casa.
Depois que ele se foi, fiquei paralisado, como um chafariz,
ainda sentindo o membro do meu irmão contra a minha pele, no momento do abraço.
Foi só por um segundo, e ele não roçou nada em mim. Abraçou-me normalmente, e
foi embora. Embora, nada disso tenha sido normal, eu não parava de pensar em
que diabos estaria acontecendo conosco.
Por que, de repente, meu irmão mais velho se tornou tão
bonito?
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